Minimalismo, escolhas conscientes e o que realmente importa. Por muito tempo, eu também acreditei que felicidade tinha a ver com ter. Mais espaço, mais roupas, mais utensílios, mais opções.
Mas chega um momento em que o “mais” começa a pesar, não só na casa e nas contas a pagar, mas também na mente e no coração.
Foi assim que, há alguns anos, comecei a me perguntar: “E se eu precisasse de menos do que eu acho que preciso?”
Essa pergunta simples foi aos poucos mudando a forma como eu me relaciono com o que tenho.
Hoje, depois de quase uma década praticando o minimalismo como estilo de vida, posso te dizer: abrir mão nem sempre é perder. Às vezes, é justamente o que faz a gente ganhar, mais leveza, mais clareza, mais tempo e mais paz.
E é sobre isso que falo no vídeo desta semana:
“15 coisas que eu não tenho, e que a maioria das pessoas tem.”
Mas, mais do que uma lista de objetos, esse vídeo é sobre escolhas. Sobre o que fica e o que vai, dentro e fora da gente. Quando temos mais atenção ao nosso dia e as coisas que realmente são necessárias nele, vamos percebendo que algumas coisas são usadas raramente, e outras até não são usadas nunca, mas mantemos mesmo assim, por hábito, por insegurança, porque todo mundo tem e eu acho que também preciso.
Por que viver com menos faz tanto sentido?
Quando comecei o minimalismo, percebi que não era apenas sobre organizar armários ou doar roupas.
Era sobre olhar com sinceridade para a vida que eu estava construindo e perceber o que realmente fazia sentido nela.
O minimalismo, pra mim, não é sobre regras.
É sobre intenção.
Sobre parar de viver no piloto automático e começar a fazer escolhas com consciência.
E, sim, isso passa também por abrir mão de algumas coisas físicas, emocionais, mentais, digitais e rever as prioridades financeiras.
Quando a gente se liberta da ideia de que precisa ter o que todo mundo tem, descobre que o “suficiente” é um lugar de paz.
O que você ainda mantém só porque todo mundo tem?
Talvez seja um eletrodoméstico que você quase nunca usa, mas sente que “precisa ter”.
Talvez sejam roupas que não combinam mais com você, mas ainda ocupam espaço no armário.
Ou talvez sejam compromissos e expectativas que você carrega só pra não decepcionar ninguém.
Cada um desses excessos, visíveis ou invisíveis, rouba um pedacinho do nosso tempo, da nossa energia e da nossa presença.
Minimalismo é sobre perceber isso.
Sobre entender que abrir espaço fora é o primeiro passo para abrir espaço dentro.
E quando você começa a olhar para a sua vida com esse filtro, as decisões ficam mais leves.
Você passa a escolher o que realmente te faz bem, e para de fazer o que “todo mundo faz” ou de querer ter o que “todo mundo tem”.
Minimalismo não é ter menos. É ter o que importa.
Eu fiz um lista de 15 coisas que deixaram de fazer parte da minha vida, e como isso me trouxe mais praticidade, liberdade e significado.
De eletrodomésticos a hábitos e crenças, cada um deles me ensinou algo sobre presença e propósito.
Mas o mais bonito de tudo é perceber que o minimalismo não se trata de privação, e sim de plenitude.
Porque quando a gente solta o que não precisa, o que realmente importa encontra espaço pra florescer.
Um convite pra você
Se você sente que a sua rotina anda cheia demais: de tarefas, de coisas, de pensamentos, talvez esse vídeo seja o respiro que você estava precisando.
Não é sobre jogar tudo fora.
É sobre olhar pra dentro e se perguntar:
“O que eu estou mantendo só porque todo mundo tem?”
Talvez a resposta te surpreenda. E se você precisa de um guia para te ajudar nesse processo, esse post aqui vai te ajudar.