COMO O MINIMALISMO E O AUTOCONHECIMENTO ME AJUDAM A ENFRENTAR A DEPRESSÃO

Você já se sentiu exausta, com a alma doendo, vivendo apenas no “piloto automático”? Se sim, você não está sozinha — e este post é para você. Hoje eu vim contar como o minimalismo e o autoconhecimento são ferramentas poderosas na minha jornada de transformação e cura da depressão

 

Desde a adolescência, eu vivo momentos de mais reclusão e tristeza, que apenas hoje entendo como sendo crises de depressão. Em 2008, eu vivi meses muito difíceis e mesmo com pessoas próximas me alertando, eu não busquei ajuda. Morava em Londres, me envolvi em um relacionamento abusivo psicologicamente, e acabei voltando para o Brasil, sem muito planejamento. Retomei a terapia, e esse acompanhamento aliado ao uso de antidepressivos, foi essencial para minha recuperação. Mas, como em muitos casos, a vida se alinhou novamente – mudei de cidade, estava em um emprego estável, num relacionamento saudável — eu pensei eu estar “curada”. Parei o acompanhamento terapêutico e logo depois com o medicamento, sem orientação. Logo depois, o corpo alertou: enxaquecas intensas, crises de choro, isolamento. Em 2013, a Síndrome de Burnout me paralisou de verdade. A vida, por fora, seguia; por dentro, eu estava exausta. E meu corpo e mente pediam socorro.

A pendência entre pausa e retorno

Entre 2013 e 2017, fui acompanhada pela Dra. Deborah, psiquiatra especialista em estresse. Foi ela que indicou as práticas de Yoga, meditação, acupuntura. Até que em 2024, uma nova crise me fez questionar muita coisa, e no inicio de 2025 eu paralisei. Crises semanais de enxaquecas, isolamento, pensamentos negativos. E então fui em busca de mais ajuda. Estou agora em tratamento com uma Psiquiatra, além da terapia e fazendo uso de medicamentos antroposóficos. Retomei a prática de yoga, sigo com alimentação consciente e atividade física, pilares que estão me ajudando a retomar o equilíbrio interno, e externo.

Como o minimalismo entrou na minha vida

Quando descobri o minimalismo em 2015, vi nele uma nova possibilidade de vida — não só pelo desapego material, mas por vislumbrar uma maneira de viver com mais leveza e clareza interior. O minimalismo foi o ponto de partida para entender que os excessos externos muitas vezes refletem desordens emocionais.

Por que o minimalismo ajuda na depressão

  1. Ambiente mais limpo, mente menos cheia – pouco estímulo ajuda a reduzir a ansiedade e sensação de sobrecarga.
  2. Menos decisões, mais energia mental – o fato de ter menos opções das quais escolher diariamente, poupa força emocional.
  3. Priorização de si mesma – viver com menos objetos, menos coisas para limpar e organizar, ajuda a reconectar com o que é importante de fato.

Esse caminho me ensinou que a cura não depende só de terapia ou medicação — também exige reorganização da vida, das prioridades e de saber o que de fato vale meu tempo e minha energia.

Descobertas que fiz ao longo do caminho

Assisti muitos vídeos sobre depressão antes de gravar o meu de reestreia do Canal — quis entender melhor o que estava acontecendo comigo, me acolher e compartilhar com mais verdade. Descobri que a depressão é o segundo transtorno mental mais comum no mundo, afetando mais de 300 milhões de pessoas, ficando atrás apenas da ansiedade. Mas minha intenção não é explicar tudo aqui, mas te contar o porquê do meu sumiço e te convidar para assistir o vídeo onde conto sobre:

  • Emoções que não cabem em palavras
  • Como retomei a escuta da minha essência
  • O peso (literal e emocional) de viver desconectada de si
  • A força que nasce quando aceitamos buscar ajuda

A importância do autoconhecimento

Minimalismo sem autoconhecimento para mim é só desapego superficial. O que sustenta mudanças é olhar pra dentro, identificar padrões, medos, desejos. E isso não pode ser feito de fora pra dentro — é um olhar honesto e corajoso para dentro. Só sabemos do que queremos desapegar, quando descobrimos o que é essencial para nós. Hoje, minha bússola interna é: escuta ativa, observação das emoções, presença. Isso me sustenta nos dias difíceis e me ajuda a avançar mesmo quando o vazio interno quer dominar. Parar, escutar e sentir, sem medo. Para então transformar a dor em cura. Retomar tudo por aqui está sendo parte desse meu processo de olhar interno e de cura. Acredito que é no movimento que encontramos o equilíbrio, e a paralisia não estava ajudando em nada no meu processo, mas ela foi muito necessária enquanto durou. Retomar o canal é parte desse movimento. É meu jeito de transformar o silêncio em força, o medo em clareza, e de sair do isolamento. E nesse vídeo, eu convido você a fazer o mesmo — passo a passo, com leveza e verdade.

Dicas práticas para você aplicar agora:

  1. Observe seu espaço – o ambiente reflete e alimenta pensamentos. Escolha um cantinho só seu, e retire dele os excessos.
  2. Pausa para respirar – respiração consciente por 5 minutos pode reduzir a tensão da mente.
  3. Registro emocional – anote o que surge na mente e no coração e que você sente que está pesado demais.
  4. Pequenos passos, grandes efeitos – invista em práticas que conectem corpo e mente (atividade física, dança, yoga, caminhada)

Essas dicas já me trouxeram mais clareza do que anos ignorando sinais. Se você sente que está hoje naquele momento em que “algo precisa mudar”, este vídeo pode ser o gatilho que você precisa para dar os primeiros passos.

Assista, comente, permita-se reconectar — sem pressa, mas com presença.

Vamos juntas?

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