A evolução do minimalismo e sua relevância nos dias de hoje.
O mundo digital tem se tornado um terreno fértil para o surgimento e popularização de inúmeras tendências, e o minimalismo é uma delas. Recentemente, houve rumores sobre o “fim” do minimalismo.
Será que esse estilo de vida, que tem suas raízes em movimentos artísticos e culturais do século passado, está realmente chegando ao fim?
O Minimalismo e sua origem
O termo minimalismo tem sua origem dos movimentos artísticos, culturais e científicos do século passado. Tais movimentos tiveram grande influência nas artes visuais, design, música e tecnologia. A icônica frase “menos é mais”, atribuída ao renomado arquiteto alemão Mies Van der Rohe, resume muito bem a essência desse movimento.
Meu encontro com o minimalismo
Minha jornada com o minimalismo começou em 2015, após assistir a essa palestra aqui do TedTalk do Ryan e do Joshua, mais conhecidos como Os Minimalistas. Me identifiquei muito com a mensagem que eles estavam transmitindo e com a história de vida deles.
Percebi o quanto eu estava me sentindo sobrecarregada e precisando aliviar as cargas físicas, emocionais e psicológicas da minha vida.
Comecei a acompanhar eles através do Blog, e a descobrir outros influenciadores sobre o assunto, assistindo vídeos no YouTube, acompanhando outros blogs e lendo alguns livros.
A ascensão e declínio de uma tendência
O minimalismo, como estilo de vida, surgiu por volta de 2004, e desde então vem crescendo no mundo todo, tendo ganhado um grande número de adeptos desde 2008, depois da crise financeira que abalou os Estados Unidos e tantos outros países do mundo todo.
E com a estréia do primeiro documentário sobre o tema na Netflix em 2016, o assunto ganhou ainda mais popularidade. Mas assim como qualquer tendência, teve seus picos e alguns afirmam que está na sua queda agora.
Matt D’Avella, cineasta e produtor dos documentários dos Minimalistas para a Netflix, explicou nesse vídeo que publicou no seu canal a 2 anos atrás, como funcionam as tendências e movimentos sociais, de acordo com Malcolm Gladwell, autor do livro O Ponto da Virada.
Para que uma tendência se torne um fenômeno, são necessários três ingredientes:
- Pessoas Influentes que propaguem a ideia;
- Uma Mensagem Forte que ressoe com o público;
- O Poder do Contexto – a ideia precisa surgir no momento e lugar certos.
Minimalismo: além da tendência
Embora o minimalismo como tendência possa estar diminuindo, seu valor intrínseco como estilo de vida permanece. A verdadeira essência do minimalismo não se trata de seguir regras, ou te ter casas e armários brancos e vazios.
Mas sim de fazer escolhas intencionais que ressoem com nossos valores e projetos pessoais. É sobre autoconhecimento, clareza e propósito.
O futuro do minimalismo
Embora o termo minimalismo já tenha se popularizado e possa vir a ser menos falado no futuro, a necessidade de viver de forma intencional e consciente vai seguir relevante.
Enquanto as grandes marcas seguirem investindo milhões com a promessa de resolver nossos problemas com produtos físicos, nós vamos ter que lidar com nossos impulsos de consumo.
Enquanto a gente permitir que posses e coisas físicas assumam um papel errado na nossa vida, de relação com a segurança, sucesso, bem-estar, status e conforto, nós vamos seguir tendo que ressignificar tudo isso.
Enquanto as pessoas continuarem a apostar nas gratificações imediatas ou nas recompensas a curto prazo, nós vamos seguir exaustos e infelizes.
Enquanto as pessoas seguirem buscando um sentido para as suas vidas, o minimalismo sempre vai ter um lugar nas nossas vidas.
E se você chegou até aqui, é porque está em busca de uma vida mais tranquila, plena e com a mente leve. Por isso, te convido a assistir ao vídeo onde falo qual a minha opinião sobre esse assunto. Clique para assistir!
Conclusão: Minimalismo é para a vida toda
Eu acredito que a caminhada minimalista é para a vida toda, e eu te convido a seguir comigo nessa jornada. Vamos explorar juntos as profundezas deste estilo de vida e descobrir como ele pode nos ajudar a viver de forma mais leve, livre e intencional.
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